A respiração de todos os mamíferos é pulmonar, e se dá de forma involuntária. O bulbo, estrutura localizada na parte posterior do sistema nervoso, é a estrutura responsável pela involuntariedade de nossa respiração.
Ele controla a movimentação do diafragma, músculo principal da respiração. Quando o diafragma se movimenta, permite que os pulmões se encham de ar, e depois, ao relaxar, o pulmão elimina o gás carbônico provindo do corpo. Quando o bulbo percebe que no nosso organismo a concentração de CO2 (gás carbônico) está aumentada, imediatamente ativa o diafragma.
Mas como o bulbo percebe a diferença na concentração de CO2? Quando aumenta a concentração do CO2, há a formação de ácido carbônico (água + CO2), que reduz o pH do sangue e forma o bicarbonato (HCO3). É a formação do bicarbonato que estimula o bulbo a mandar informações diretamente ao diafragma.
E o que faz o ar entrar nos pulmões se o indivíduo nem percebe que está respirando? A diferença de pressão entre o meio exterior e os pulmões faz com que os pulmões se deixem insuflar para receber o ar que está do lado de fora, como se os pulmões fossem capaz de puxar o ar para dentro.
Quando o ar entra, é rico em O2 (oxigênio), e ao entrar em contato com os alvéolos, estruturas localizadas nos pulmões responsáveis pelas trocas gasosas, imediatamente penetra nos capilares e é transportado pelo sangue por meio de uma proteína denominada hemoglobina. A hemoglobina leva o O2 pelo sangue para todos os tecidos do corpo, e o sangue pega o CO2 dos tecidos, levando-o de volta para os pulmões onde então é expirado.
Mas ainda há outras duas formas do CO2 ser transportado até o pulmão, que é na forma de dissolução no plasma (cerca de 9% apenas) e na forma de HCO3, sendo essa forma na realidade, a principal forma de transporte do CO2.
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